Ansiedade: quando ela se torna um problema?
- psidjenanecunha
- 19 de fev. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 2 de mar. de 2024
É bem provável que você já tenha sentido ansiedade e talvez até tenha uma percepção negativa dela, mas a ansiedade nem sempre é problemática e precisa ser "combatida", sabia?

A ansiedade é uma emoção comum a todas(os) nós, que nos alerta para possíveis perigos e é parte fundamental da nossa sobrevivência. Apesar de ser positiva por essência, dependendo da vivência de cada pessoa, ela pode se tornar prejudicial, portanto, é importante identificar quando ela começa a nos atrapalhar e se tornar problemática.
Ela pode ser considerada um problema na sua vida quando: interfere no seu funcionamento e/ou causa mais estresse do que a situação justifica. Dessa forma, a ansiedade deixa de ser adaptativa e passa a ser problemática, pois interfere diretamente na sua qualidade de vida.
O que sentimos quando estamos ansiosas?
A ansiedade de fato gera alterações no nosso corpo, na nossa parte neuronal e hormonal. Ela traz alterações no ritmo cardíaco, no sono, no apetite, pode causar sudorese, agitação do corpo e da mente, sensação de aperto no peito e falta de ar. TUDO ISSO EM INTENSIDADE DIFERENTES EM CADA PESSOA! Diferente do medo, que tem um objeto ou uma situação bem definida, a ansiedade está mais ligada a uma sensação de ameaça, uma fantasia de não ter condições, habilidade e recurso suficientes para enfrentar certas situações/tarefas ou atender às expectativas (seja nossas ou dos outros). Podemos dizer que a ansiedade está ligada às expectativas pessimistas de situações que podem nem acontecer.
E como se caracteriza uma Crise de Ansiedade?
Agora que você já sabe que ansiedade é normal e não tem como eliminá-la completamente, vamos entender como se caracteriza uma crise de ansiedade. Ela se dá, normalmente por uma profunda sensação de insegurança, medo e descontrole.

Sintomas comuns de uma crise:
· Palpitação,
· coração acelerado;
· Sensação de garganta fechada;
· Sudorese intensa;
· Tremores;
· Respiração ofegante e falta de ar;
· Sensação de desmaio;
· Náusea ou desconforto abdominal;
· Formigamentos;
· Dor ou desconforto no peito;
· Agitação de pernas e braços;
· Desequilíbrio dos pensamentos;
· Sensação de afogamento ou sufocação;
· Despersonalização (sentir-se fora de si mesmo);
· Sensação de que vai perder o controle ou enlouquecer;
· Medo constante.
E como a terapia pode ajudar?
A terapia vai proporcionar um ambiente de acolhimento, onde o indivíduo pode expressar livremente suas preocupações e medos, muitas vezes difíceis de compartilhar com outras pessoas;
Através de uma relação que tem como bases a empatia e compreensão, a(o) psicoterapeuta atua como uma guia no processo de “autoexploração”, auxiliando a paciente a desenvolver formas de enfrentamentos para lidar com a ansiedade;
A psicoterapia proporciona ferramentas para o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento saudáveis. A paciente aprende a reconhecer os gatilhos relacionados à ansiedade de maneira mais profunda e assertiva e a responder de maneira mais adaptativa a ela;
A cliente aprende a desenvolver a autoaceitação e a autocompaixão, além de estratégias para gerenciar a ansiedade de maneira mais eficaz;
A psicoterapia não se limita ao tratamento do sintoma imediato, mas busca fortalecer a cliente como um todo, como um ser holístico que de fato é. A construção de uma relação terapêutica sólida promove a confiança e a colaboração, elementos essenciais para a cura e o crescimento emocional.
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